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ABIOGÊNESE E BIOGÊNESE

A teoria da abiogênese ou teoria da geração espontânea explica a origem da vida a partir da matéria bruta, ou seja, de uma matéria sem vida. Um dos exemplos clássicos dessa teoria é a crença de que camisas sujas poderiam dar origem a ratos. Os defensores dessa hipótese diziam que haveria um “princípio ativo” ou uma “força vital” presentes em algumas matérias brutas, e esse “princípio” ou “força” seria capaz de transformar uma matéria bruta (sem vida) em uma matéria viva. Aristóteles era um grande defensor dessa teoria.

Essa teoria era aceita até meados do século XIX, apesar de parecer absurda. Até esse momento não se tinha conhecimento de células, gametas e, muito menos, de mecanismos evolutivos e genéticos. Assim sendo, toda teoria era criada apenas a partir de observações dos acontecimentos do dia a dia.


Já na biogênese todos os seres vivos são originados de outros seres vivos preexistentes, ou seja, um rato não pode nascer a não ser de outro rato. Francesco Redi, cientista italiano elaborou uma experiência a fim de derrubar a teoria da abiogênese.

Colocou pedaços de carne em vários frascos e depois alguns frascos foram deixados abertos e outros fechados. A carne apodreceu e atraiu moscas que deixaram vermes nos fracos. Redi descobriu então que aqueles vermes na verdade eram larvas das moscas que tiveram contato com o frasco aberto com carne, e conseguiu comprovar sua experiência que a carne apodrecia não era capaz de gerar vida, pois o que surgiu (vermes) eram originados das moscas (que já existiam). Isso gerou um forte abalo na teoria da abiogênese e um grande avanço para aceitação da biogênese.




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