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PANSPERMIA CÓSMICA

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No século V a.C., na Grécia, surgia através do filósofo Anaxágoras a proposta inicial da hipótese de panspermia cósmica. A hipótese da panspermia postula que as sementes da vida são prevalentes em todo o Universo e que a vida na Terra poderia ter aparecido após uma colisão com essas sementes (ARRHENIUS, 1903). Logo de acordo a teoria existiram partículas de vida que teriam caído na Terra acompanhadas de cometas e meteoros. Essas partículas seriam como esporos prontos para germinar.

Em 1879 a hipótese de panspermia foi colocada em discussão novamente devido a Hermann von Helmholtz e William Thomson, que afirmavam a possibilidade de meteoros servirem de meio de transporte para as formas de vida encontradas no espaço.

Já Fred Hoyle estudando as galáxias, verificou que seria possível que bactérias viajassem pelo universo. Ele observou que na poeira espacial havia compostos de carbono e água, sendo que esta refletia determinado espectro de luz, que era coincidentemente o mesmo que as bactérias refletiam. Quando expôs sua teoria em 1979, muitos pesquisadores ficaram descrentes em relação à teoria.

Pode-se citar também Orguiel, Murchison e Allend, que verificaram aminoácidos em porões de meteoritos. Esses aminoácidos poderiam ter sido trazidos à Terra e terem se tornado componentes dos oceanos primitivos após sua liberação. Acredita-se que esses meteoros chocavam-se com a água e liberavam aminoácidos no processo de hidrólise.

Desde a sua formação, a hipotése da panspermia tem sido alvo de várias críticas. Por mais confusa ou absurda que possa parecer, a panspermia ainda não foi rejeitada e causa deslumbramento naqueles que gostam de ficção científica.



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