A HIPÓTESE DE OPARIN E HALDANE
Na década de 1920, Aleksandr Oparin retomou e aprofundou os estudos sobre a origem da vida junto com John Burdon S. Haldane. Inicialmente a teoria foi proposta por Thomas Huxley, denominada de teoria da evolução química.
Segundo Oparin e Haldane, ocorriam na Terra primitiva, intensos processos vulcânicos, emitindo grande quantidade de gases (moléculas): metano, amônia, gás hidrogênio e vapor de água. Acredita-se que no ambiente era inexistente ou possuía baixa concentração de gás oxigênio.
Nessa teoria os cientistas acreditavam que a vida seria resultante de um processo de evolução química, na qual os compostos presentes na atmosfera se combinaram, dando origem a moléculas orgânicas. Essas moléculas, conforme a temperatura da terra ia diminuindo, iam se tornando mais complexas e fazendo cada vez mais ligações, transformando a água dos oceanos em grandes sopas orgânicas. As proteínas formadas foram se aglomerando, até formar os coacervados.
Ao longo do tempo, em algum momento dessa evolução, os coacervados evoluíram e adquiriram a capacidade de se alimentar e reproduzir, dando origem a um ser vivo primitivo muito simples.
Oparin não teve condições de provar sua hipótese a respeito da origem da vida, mas em 1953 Stanley Miller e Harold Urey, da Universidade de Chicago, realizaram a experiência que ficou conhecida como experiência de Urey-Miller, dando grande credibilidade às suas ideias.